Wolf Culture é uma banda inglesa de Pop Rock/Pop Punk fundada em 2015 na cidade de Bournemouth, após se conhecerem em uma outra banda, Jack Daniels (baterista) e Jay Dervan (guitarrista), se uniram para colocar suas próprias ideias em bom uso. Após rapidamente entender que precisavam de um vocalista para tomar a frente da banda, a dupla chamou o talentoso Max Dervan para se juntar a eles. A banda pediu alguns favores e logo gravou um cover na sala de estar deles e fizeram o upload no Youtube. O cover de 'Dial Tones’ da banda As It Is rapidamente atingiu mais de 20.000 visualizações. Em 2016, o baixista Josh Halbert se uniu e juntos se lançaram na cena com o nome Wolf Culture. Desde então, já tocaram em shows com bandas como Like Pacific, Trophy Eyes, WSTR, Hawthorne Heights, Milestones, Weatherstate, Fort Hope, Better Than Never e muito mais. Agora, após assinar com a Common Ground Records, a banda finalmente lançou o seu EP de estréia intitulado “The Devil’s Plans for Idle Hands”.
Após o lançamento do EP de estréia, nós tivemos a oportunidade de bater um papo com a banda pra saber um pouco mais das influências da banda, do processo de gravação do “The Devil’s Plans for Idle Hands” e muito mais!
Antes de qualquer coisa gostaríamos de dizer que estamos muito felizes e honrados pela oportunidade e gostaríamos de agradecer a confiança que a banda depositou em nós e também ao apoio de todos vocês!
Mas agora vamos ao que importa, esperamos que vocês gostem da entrevista!
Respondido por Max Dervan (Vocalista e Guitarrista):
We Are Fearless: Como a banda começou? Qual foi a maior influência para começar a banda e fazer seu próprio som?
Max Dervan: Todos nós tocamos há anos, alguns de nós há mais de uma década. Todos nós só queríamos fazer algo que se parecesse nosso e contribuir positivamente para os gêneros que nos inspiram e crescemos ouvindo. Jay, Jake e Josh se conheceram na faculdade de música e Max vinha escrevendo músicas há anos, então tudo se encaixou gradualmente quando fomos apresentados.
WAF: Temos visto muitas pessoas compartilhando seu EP aqui no Brasil. Como vocês se sentem sobre toda essa resposta de pessoas de todo o mundo, especialmente de um lugar tão distante como o Brasil?
Max: Fomos agradavelmente surpreendidos com a resposta que o nosso EP “The Devil’s Plans for Idle Hands” tem tido. Nós nunca pensamos que tantas pessoas amáveis, como vocês, estariam gostando, compartilhando e enviando-nos essas mensagens comoventes. Nós estamos muito felizes em ver que o Brasil está curtindo o EP.
WAF: Como foi o processo de composição e gravação do EP “The Devil’s Plans for Idle Hands”? Qual sua música favorita do EP e por quê?
Max Dervan: O processo de escrita foi feito durante a gravação de algumas das faixas, como “The Side Effects of Being Happy” e “Killing the High Horse”, porque Max não estava satisfeito com o que ele havia escrito anteriormente. “Wreck” e “Continents” foram escritos antes de irmos para o estúdio, então não precisávamos mudar nada liricamente para essas faixas. “Continents”, em particular, foi escrita há alguns anos e criamos várias versões diferentes ao longo dos anos, então essa é a faixa que colocamos mais tempo e esforço para finalizar.
Gravar os vocais para o EP foi um pesadelo porque Max estava com febre glandular ou “Mono”, o que significava que sua garganta estava do tamanho de sua cabeça (isso é grande!).
A gravação tinha que ser feita no curto espaço de tempo em que Max não estava no hospital, o que foi doloroso, mas funcionou e estamos incrivelmente felizes com o resultado.
“Killing the High Horse” é atualmente a nossa música favorita, mas muda semanalmente.
WAF: Vocês se lembram da sua primeira experiência no palco ou até como músico? Como foi e onde?
Max: Minha lembrança mais antiga de tocar para as alguém é tocar no salão dos meus avós para uma dúzia de parentes irlandeses. Jay também estava lá. Acho que tocamos um pouco de Fall Out Boy mal e fora de sintonia. Nada mudou muito haha.
WAF: Como vocês enxergam sua cena local? Como você espera que suas músicas possam impactar a cena?
Max: Nós amamos Bournemouth, é claro, é onde nós crescemos e fomos ver algumas das nossas bandas favoritas tocarem. Não há muitos locais hoje em dia, mas os que ainda estão de pé são ótimos. Eu só espero que nossas músicas adicionem algo novo à cena para que as pessoas não fiquem entediadas e acabem indo ouvir Dubstep.
WAF: Se você pudesse escolher qualquer músico para participar de uma de suas músicas, quem você escolheria?
Max: Definitivamente Shakira, no momento, só porque eu estou com aquela música do Waka Waka na minha cabeça durante a semana toda. Isso seria demais.
WAF: Quais são suas motivações quando você está escrevendo uma música? Situações e sentimentos pessoais influenciam suas letras?
Max: Quando eu (Max) escrevo uma música, quero que signifique algo para mim e não apenas um monte de palavras em um pedaço de papel. Então, sim, eu uso a experiência pessoal e as emoções das pessoas ao meu redor para capturar como eu realmente me sinto sobre uma situação. “Continents” é um bom exemplo disso. “Side Effects” baseia-se fortemente em ficar preso no hospital com inúmeros problemas de saúde durante todo o verão, enquanto todo mundo está lá fora se divertindo. Isso me incomodou.
WAF: Quem são seus maiores ídolos na música? E qual banda ou músico influenciou sua decisão de se tornar um músico?
Max: Eu não posso responder pelos meninos, mas minhas bandas favoritas de todos os tempos são:
- Uma banda australiana chamada Sticky Fingers
- Dance Gavin Dance
- Imagine Dragons (época do Night Visions)
WAF: Você sabe alguma coisa sobre música brasileira? Se sim, qual artista?
Max: Eu realmente acho que nós não conhecemos nada. Gostaríamos de algumas sugestões!
WAF: Vocês todos vivem e só trabalham com música hoje em dia?
Max: Trabalhamos o dia todo, todos os dias, seja em música ou apenas fazendo trabalhos para pagar aluguel. Tem que ser feito para viver o sonho.
WAF: Qual foi o pior lugar que vocês já tocaram e por quê?
Max: Tivemos a sorte de não ter tocado em nenhum lugar horrível. Eu provavelmente já azarei isso agora e nós vamos acabar tocando num inferno com ratos e coisas do tipo!
WAF: Obrigado pela entrevista, tem algo que vocês querem dizer para todos os seus fãs?
Max: Obrigado por conversar com a gente, e para todos os fãs por aí, agradecemos o seu apoio de todo o coração e será apenas uma questão de tempo até que possamos tocar no Brasil e ficarmos suados!
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