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ENTREVISTA: THE FLATLINERS

Atualizado: 15 de out. de 2018


Foto por: Mike Izzy

A grande banda The Flatliners que esteve no Brasil em 2017 para a segunda edição do Maximus Festival, voltou ao nosso país nesse ano para uma turnê solo com 4 shows para promover o seu último lançamento, o álbum “Inviting Light” que saiu em Abril de 2017 pela Rise Records e nós tivemos a chance de conversar com o vocalista e guitarrista da banda, Chris Cresswell, pra saber um pouco mais sobre as experiências dele durante todo esse tempo na banda e pra saber sobre as expectativas da banda para tocar de novo no Brasil. 


The Flatliners é uma banda canadense de Melodic Hardcore/Punk Rockfundada em 2002, a banda possui 5 álbuns de estúdio e 7 EPs na carreira. A banda vem ao Brasil em Junho com sua turnê sul-americana passando por Florianópolis (07/06), Porto Alegre (08/06), São Paulo (09/06) e Curitiba (10/06). Ingressos em: https://pixelticket.com.br


Antes de qualquer coisa gostaríamos de dizer que estamos muito feliz e honrados pela oportunidade e gostaríamos de agradecer a confiança que a Solid Music tem depositado em nós e também ao apoio de todos vocês que seguem e compartilham nossas postagens!


Mas agora vamos ao que importa, esperamos que vocês gostem da entrevista!


Respondido por Chris Cresswell (Vocalista e Guitarrista):


We Are Fearless: A banda veio ao Brasil no ano passado para o Maximus Festival, como vocês se sentem em voltar um ano depois? O que vocês esperam para essa turnê? O que podemos esperar de vocês?

Chris Cresswell: Estamos muito empolgados em voltar tão cedo e ter a oportunidade de ver muito mais do Brasil! Nós sabemos que vocês vão nos dar uma grande experiência.


WAF: Como a banda começou? Qual foi a maior influência para começar a banda e qual é a sua fonte de inspiração atual para continuar fazendo música desde 2002?

Chris: Nós éramos apenas crianças procurando algo para se apaixonar, eu acho. Nenhum de nós estava realmente interessado na escola, e todos realmente amavam a música. Nós acabamos começando a tocar música juntos, e antes que percebêssemos, todo final de semana estava cheio de show após show. Estava funcionando! Mas nós ainda não tínhamos feito uma turnê de verdade, então foi nisso que começamos a trabalhar quando terminamos o ensino médio. Quando a primeira turnê chegou ao fim, sabíamos que era apenas o começo. Como ser contagiado pela vontade de viajar ou algo assim, só tinha que continuar. A música e o mundo ao nosso redor é nossa inspiração constante e, com o passar dos anos, nossos gostos musicais mudam, evoluem e se expandem, permitindo-nos sempre experimentar o que fazemos juntos.



WAF: No ano passado, a banda lançou o álbum “Inviting Light”, como tem sido a resposta de pessoas de todo o mundo? E como foi o processo de composição e gravação do álbum? Como este álbum é diferente dos anteriores?

Chris: O álbum “Inviting Light” é provavelmente a maior “bola curva” que já lançamos para nossos fãs, mas ainda é muito de nós. Este é o nosso quinto disco, então estamos bem aqui. E novamente, à medida que esses gostos musicais continuam se expandindo, nossa própria música também. Para mim, esse é o ponto da arte. Continuar criando algo novo, em vez de repetir a mesma coisa repetidas vezes. Tem sido muito empolgante ver as pessoas gostarem dessas músicas e cantar junto com elas em nossos shows. É bom ter nossos fãs crescendo conosco. Parece que estamos fazendo isso juntos, sabe?


WAF: Desde o lançamento do primeiro álbum “Destroy to Create”, qual foi a maior mudança no som da banda?

Chris: Eu acho que tem sido uma mudança gradual ao longo do tempo. À medida que crescemos como pessoas, nossa música cresce com a gente. De álbum para álbum, há um pouco mais de cada vez.


WAF: Qual é a coisa mais difícil sobre estar em uma banda? E qual é a melhor coisa? Qual foi a maior conquista que vocês conseguiram como banda?

Chris: Coisa mais difícil - você acaba vivendo uma vida dupla. Uma vida na estrada e uma vida em casa. É aí que tentar encontrar o equilíbrio entra em jogo.


Melhor coisa - Conectar pessoas através da música e cantar junto.


Maior conquista até agora - 15 anos com os mesmos amigos.


WAF: Vocês lembram da sua primeira experiência no palco? Como foi e onde? Desde aquela época, qual foi o seu show favorito até hoje, por quê? E qual sua música favorita para tocar ao vivo?

Chris: É assustador no começo! Mas toda vez você quebra essa parede de nervos mais e mais. Hoje em dia, nossa memória muscular está tão completamente formada que os nervos não são mais um problema. Mas a princípio, é preciso algum tempo para se acostumar com certeza. A primeira vez que eu pisei no palco para tocar música foi em um show de talentos da escola na 7ª ou 8ª série com alguns amigos. Eu apenas cantei, eu não toquei guitarra, o que pode ter deixado ainda mais assustador.


Acho que meu show favorito até agora seria o Pouzza Fest em Montreal no ano passado. Havia algo mágico sobre esse show. Nós tocamos ao ar livre no meio do centro da cidade, onde passamos anos e anos passeando por este parque em nossa rotina de shows para bares, para a casa dos amigos e para a van. E então nós conseguimos fazer um show lá com tantas bandas ótimas. Foi uma sensação incrível. Pelo menos do novo disco, a Nicotine Lips é a minha favorita para tocar ao vivo. De todas as nossas músicas, essa é uma pergunta sem resposta. Sons demais para escolher!



WAF: Vocês já imaginavam que um dia sua música poderia levá-lo tão longe que um dia você seria capaz de viajar pelo mundo e chegar a um lugar como o Brasil?

Chris: Absolutamente não! A ideia era fazer um tour depois que terminássemos o ensino médio. Uma tour. E aqui estamos nós 16 anos depois.


WAF: A banda começou em Ontário, no Canadá, certo? Como foi sua cena local no momento em que a banda foi formada? Como está a cena agora?

Chris: Começar no sul de Ontário foi incrível porque havia tantas cidades pequenas em que poderíamos tocar, e nenhuma delas atraía uma à outra. Você poderia tocar em uma cidade para algumas centenas de pessoas, dirigir por 30 minutos e tocar para um público totalmente novo. É por isso que nossos finais de semana na escola estavam lotados de shows por toda a nossa cidade natal. Havia tantas bandas ajudando umas às outras, e o mais importante, as pessoas que queriam ver bandas locais fazerem o que elas sabiam fazer. A cena agora continua fantástica. Você tem bandas como Pup e The Dirty Nil crescendo!


WAF: Obrigado pela entrevista! Tem alguma coisa que vocês querem dizer para todos os seus fãs no Brasil?

Chris: Estamos muito animados para passar mais tempo em seu lindo país. Vamos lá!



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