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Foto do escritorBruno Ariel

ENTREVISTA: NO TRIGGER

Atualizado: 14 de out. de 2018


Após a nossa entrevista com a banda MUTE, tivemos a chance de entrevistar a banda No Trigger que vem ao Brasil na próxima semana. Nessa entrevista, a banda comenta um pouco sobre as expectativas para a primeira turnê na América do Sul, sobre o processo de gravação do álbum “Adult Braces” e sobre a cena punk norte americana atualmente.


No Trigger é uma banda norte americana de Punk Rock fundada em 2000, a banda possui 2 álbuns de estúdio e 2 EPs na carreira e conta com influências sonoras de bandas como The Suicide Machines, NOFX, Millencolin e Descendents. No Trigger vem ao Brasil em Fevereiro ao lado da banda Mute com uma turnê sul-americana passando por Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e São Paulo.


Antes de qualquer coisa gostaríamos de dizer que estamos muito feliz e honrados pela oportunidade e gostaríamos de agradecer a confiança que a Solid Music tem depositado em nós e também ao apoio de todos vocês que seguem e compartilham nossas postagens!


Mas agora vamos ao que importa, esperamos que vocês gostem da entrevista!

Respondido por Tom Rheault (Vocalista):


We Are Fearless: Como vocês se sentem por vir ao Brasil? O que vocês esperam para esta turnê? O que podemos esperar da banda?

Tom Rheault: Basicamente, estamos super animados para o Brasil. Nenhum membro da nossa banda já esteve no Brasil antes, então não poderíamos estar mais entusiasmados por visitar e fazer shows. Não temos ideia do que esperar com esses shows, já que nunca estivemos lá antes, mas não importa, o que eu sei, é que será fantástico. Isso é um fato.

WAF: Como foi o processo de gravação e composição de “Adult Braces”? Como este EP é diferente dos últimos álbuns musicalmente falando?

Tom: Nós escrevemos todas as músicas sem um baterista ao vivo e foi a melhor coisa, porque podíamos mexer com muitas mais versões de demos do que antes, já que as faixas de bateria poderiam ser cortados e colados em qualquer lugar. Eu diria que estas são nossas músicas mais “completas” e de melhor som que temos como uma banda.


WAF: Desde o lançamento do primeiro álbum “Canyoneer”, qual foi a maior mudança no som da banda? Tom: Honestamente, não acho que tenhamos mudado tanto. Talvez menos músicas ultra rápidas? Mas na verdade não desaceleramos muito em média. Acho que acabamos de melhorar um pouco em nas camadas e na estrutura das canções. Eu acho que costumávamos levar as coisas um pouco mais a sério na época do Canyoneer, e uma vez que começamos a deixar isso um pouco de lado, as músicas ficaram um pouco mais relaxadas e melhores.


WAF: Qual foi a maior influência para começar a banda? Qual é a sua fonte de inspiração atual para continuar fazendo música desde o início?

Tom: As primeiras bandas que me introduziram ao Punk eram bandas como The Suicide Machines, NOFX, Millencolin, Descendentes, etc. E, à medida que as coisas seguiam, tornaram-se uma banda como Strike Anywhere, Kid Dynamite, Bane, Hot Water Music, etc.


Foi nessa mistura de bandas que criamos nosso som, começando como 2002/2003. Hoje, estou em toda uma bagunça de outra bandas, mas ainda sou um punk de coração e sempre será.


WAF: Qual foi a maior conquista que vocês já conseguiram como uma banda? E o que é mais difícil de estar em uma banda?

Tom: Eu acho que a maior conquista é poder abrir shows e viajar ao lado de seus heróis. A parte mais difícil de estar em uma banda são os primeiros anos em que você não tem ideia do que está fazendo e nem se vai funcionar. Mas quando isso funciona, não tem nada difícil. É exatamente o oposto na maior parte.


WAF: Qual foi seu show favorito até agora, por quê? E qual é a sua música favorita para tocar ao vivo?

Tom: O show que sempre vem na minha cabeça é um show que tocamos em Melbourne, Austrália. Era 2011 e nós estávamos lá com a banda Such Gold. Isso me marcou porque, na época, foi o nosso maior e melhor espetáculo de headlining que já tivemos, e foi quase exatamente do outro lado do planeta do que onde vivemos e crescemos. A minha música ao vivo favorita é “ Owner Operator” ou “Dried Piss”.


WAF: A banda começou nos EUA, certo? Como foi a sua cena local no momento em que a banda foi formada? Como está a cena agora? Há alguma banda local que vocês querem nos mostrar?

Tom:  Sim, nós formamos a banda em Worcester, Massachusetts. A cena aqui era bastante sólida na época, e nós também estávamos perto de Boston e Providence, mesmo assim, quando era parado em Worcester, poderíamos ver todos os tipos de bandas em qualquer momento a apenas 45 minutos de distância. Uma boa banda local é Save Ends. Eles compartilham alguns membros do No Trigger, mas soam super incríveis e tem uma incrível cantora principal. Confira-os!


WAF: Há algo que vocês querem dizer a todos os seus fãs no Brasil?

Tom:  Nós veremos vocês punks em breve! <3 NT



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