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Foto do escritorBruno Ariel

ENTREVISTA: BLACK DAYS

Atualizado: 14 de out. de 2018


Essa semana nós tivemos a honra de conversar com uma de nossas bandas favoritas e também uma das bandas independentes de Post-Hardcore/Rock que mais vem crescendo na cena underground brasileira, a banda BLACK DAYS! Nessa entrevista a banda comenta um pouco sobre a cena local, expectativas para os próximos shows, sobre as influencias da banda e muito mais!


BLACK DAYS é uma banda independente de Post-Hardcore/Rock de Valinhos, São Paulo fundada em 2014, a banda conta com 1 EP e diversos singles em sua discografia, em 2015 a banda lançou o seu EP de estreia chamado “Tempo Para Sobreviver”. Seu trabalho mais recente foi o single “A Ponte”, lançado em janeiro de 2018.


A BLACK DAYS toca em São Paulo ao lado das bandas Citizen e VISTAS na Fabrique Club no dia 28 de Abril. Mais informações e ingressos em: https://pixelticket.com.br

A banda é composta por 4 membros atualmente, Bruno Figueiredo (Vocalista), Murilo Amancio (Guitarra), João Bonafé (Baixo) e Adriano Ferreira (Bateria).


Antes de qualquer coisa gostaríamos de dizer que estamos muito felizes e honrados pela oportunidade e gostaríamos de agradecer a confiança que a banda depositou em nós e também ao apoio de todos vocês!


Mas agora vamos ao que importa, esperamos que vocês gostem da entrevista!

Respondido por João Bonafé (Baixista) e Adriano Ferreira (Baterista):


We Are Fearless: Quais são as maiores influências da banda num geral? Tem alguma banda especifica que vocês buscam referencias de som ou composição?

João Bonafé: As influências são diversas e não necessariamente pertencem só ao mundo do rock. Fica difícil pra gente citar um único artista, de uma certa maneira o Black Days bebe de um crossover urbano que acaba aproximando varias outros setores da arte, não só da musica.


WAF: Desde o lançamento do primeiro EP “Tempo Para Sobreviver”, qual foi a maior mudança no som da banda? Como tem sido a resposta do público em relação aos trabalhos mais recentes da banda?

João: Bom, a maior mudança de uma certa maneira é a própria banda pois da formação que gravou o primeiro EP, só restou o Bruno. Os singles que a gente vem lançando de uma certa maneira vem nos preparando e preparando o publico para essa nova fase do Black Days. A resposta tem sido positiva e tem atraído bastante gente nova, que até mesmo curte outras vertentes do rock


WAF: Após o lançamento do single “A Ponte”, o que podemos esperar da banda para 2018? Algo diferente, fora dos padrões de composição da banda?

João: Nós respeitamos e amamos tudo o que o Black Days criou até agora, provavelmente, vamos evoluir dentro da proposta que é justamente não se prender a nada. Ainda estamos compondo as coisas do disco e também estamos empolgados e ansiosos pra ver qual será o resultado de todas essas experiências.



WAF: Como foi a turnê com o Dance Gavin Dance e quais são as expectativas para o show em abril com o Citizen?

Adriano Ferreira: A turnê do Dance Gavin Dance foi uma das maiores conquistas que já tivemos sem dúvida! A galera da Tree Produções não poderia ter recebido a gente melhor, foram 3 grandes shows.


João: O pessoal do DGD foram bem generosos e abertos, conseguimos uma proximidade legal com os caras com direito a comemoração do aniversario do Tim Feerick (baixista), depois do show de Curitiba. Estamos ansiosos para o show com o Citizen, boa parte do Black Days acompanha o trabalho da banda já faz tempo e gostamos muito de toda essa evolução que eles vem apresentando, um trabalho melhor que o outro diga-se de passagem. Esse show é de grande importância pra gente pois será a chance de apresentar a banda pra uma galera diferente e que não chegaria até o nosso som, se não fosse uma oportunidade dessas.


WAF: Em 2017 a banda tocou ao lado de bandas como The Amity Affliction e This Wild Life, além de ter concorrido para tocar na South Bound Tour com as bandas Silverstein, The Word Alive e For the Fallen Dreams. Agora, em 2018 além da turnê com o Dance Gavin e Dance e terem confirmado um show ao lado da banda Citizen, como a banda se sente com toda essa visibilidade que vem recebendo, principalmente se tratando de shows com bandas internacionais? 

João: Nós somos imensamente gratos por essas oportunidades, mas isso também é reflexo do nosso trabalho e dedicação. Aproveitamos muito essas oportunidades para aprender e crescer rumo ao profissionalismo.


WAF: Como a banda enxerga a cena local atualmente? Acham que falta alguma coisa para que a cena cresça? Como vocês acham que essa cena impacta a mídia e as pessoas? João: Acho que nunca teve tanta banda boa em ação, mas de uma certa maneira acho que falta uma certa coletividade entre elas. Atualmente o Rock em si não anda muito em evidência, precisamos resgatar nossas raízes, resgatar o discurso que não subestima a inteligência e a capacidade do público. Deixar de lado um pouco esse papo de mainstream, correr mais pro lado da contracultura, fortalecer nosso discurso, apoiar os novos artistas , enaltecer e respeitar os mais antigos. Mas acredito que as coisas andam melhorando.


WAF: Qual foi a maior conquista da banda até agora? E qual é a parte mais difícil sobre estar em uma banda?

João: A melhor coisa é poder estar na estrada, poder viajar para outros estados, conhecer pessoas novas, fazendo o que realmente nós gostamos que é tocar com os amigos e se divertir. A pior parte é não poder só viver da musica, mas não deixamos isso ser um empecilho.



WAF: Têm algum músico ou banda que vocês gostariam de fazer uma parceria musical, nacional ou internacional? (Exemplo: Sea Smile com Ryan Kirby do Fit For a King)

Adriano: Eu acho que seria uma honra e um sonho se fizéssemos um som com o Caleb Shomo do Beartooth! Todos da banda piram muito no som dos caras e ele é um baita compositor.


WAF: Qual foi seu show favorito até agora, por quê? E qual é a sua música favorita para tocar ao vivo? 

Adriano: Fizemos vários shows que me marcaram muito. O primeiro show da banda que também marcava minha entrada foi um show que eu me preparei meses para aquilo, treinando muito as músicas e mostrando trabalho. O show em Osasco foi muito legal também, tinha muita gente e foi um evento com estrutura grande! As primeiras vezes fora do estado, Rio de Janeiro, Florianópolis, acho que cada show é especial e nos marca de alguma forma! Gosto de todas as músicas, mas adoro a vibe de Vida que Segue!


João: Gostei muito dos shows com o Dance Gavin Dance, tocamos bem e a galera respondeu além das expectativas. Difícil, fico entre a Ponte e Latência.


WAF:  Tem algo que gostariam de dizer para todos os fãs da banda? 

Adriano: Galera, o apoio de vocês tem sido incrível, a gente lê cada mensagem e cada comentário que vocês escrevem nas redes sociais! Continuem nos apoiando, colando nos shows, temos muito pra rodar ainda nesse Brasilzão! Só agradecer todo mundo mesmo!


João: Usem camisinha. E compareçam nos shows, apoiem as bandas locais, vida longa ao underground. Rajada neles, somos parte da resistência e precisamos do apoio de vocês.



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